domingo, 10 de abril de 2011

O salário mínimo e as contas públicas

Entender o funcionamento das esferas governamentais é complexo para qualquer cidadão, no Brasil. Explicar aos mais humildes, que o Governo não tem condições de aumentar o salário mínimo mais do que os R$ 545 para manter o equilíbrio das contas públicas é uma façanha intransponível.



As pessoas que ganham o mínimo devem se questionar a respeito da defesa intransigente de políticos que passaram a vida inteira “defendendo-os” e que agora jogam com a idéia de uma “dita estabilidade”, que vai ser “melhor para o povo”. Como explicar a disparada dos preços dos alimentos, em especial, da carne e da energia elétrica (que subirá quase 20%) para aqueles que ganham o solário mínimo?


Os conceitos se invertem em muitos casos. E a escalada da desigualdade parece não ter fim. Analisando os dados, como o aumento do mínimo será apenas a partir de março, o valor não cobre nem a “inflação oficial”, isto significa, menos poder de compra para as pessoas.


Mas a vida tem que continuar e a história se encarrega desses registros. Ou mais próximo da nossa realidade, o bolso daqueles que mais necessitam terão fazer malabarismo para conseguir manter o seu padrão de vida, mantendo o equilíbrio das contas em ordem, como o governo.


Detalhe, o Tiririca, Deputado Federal que mais recebeu votos na última eleição para as Câmaras dos Deputados, começou “bem”. Ele defendeu o valor de R$ 545 para o salário mínimo, mas votou um valor sugerido de R$ 600. Será que ele se confundiu mesmo? Ou será que o palhaço não é tão palhaço assim... Ele argumenta que errou na hora de votas sobre os R$ 600. Era para apertar não e apertou o botão do sim...

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