sexta-feira, 29 de abril de 2011

Combate ao Bullying

O crescente aumento da violência escolar está causando transtornos sociais, muitas vezes, que não atingem apenas aqueles que sofrem o ato violento, mas para muitos que estão ao seu redor, ou mesmo, desconhecidos que sofrem com situações de violência por revolta daqueles que sofreram anteriormente.



O Bullying é um termo que está sendo utilizado cada vez mais nos meios de comunicação, acadêmico, saúde e social. O Bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotada por um ou mais estudantes contra outro, causando dor, angústia, e executadas dentro de uma ação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.


É importante destacar, que um ato isolado de violência dentro da escola, como uma briga entre alunos, não pode ser caracterizado como Bullying. Mas, se a briga se tornar constante, e um mesmo aluno sofrer repetidas vezes as consequências desse enfrentamento, aí tem caracterizado o Bullying.


As crianças e os jovens estão tendo uma carga de informações muito grande. Isso aumenta a competição e a necessidade de auto-afirmação, o que leva a prática do Bullying. Segundo pesquisa divulgada recentemente, 87% dos casos de assassinos que entraram em escolas nas últimas décadas e atiraram contra alunos e professores, sofreram Bullying na infância e/ou juventude, dentro do ambiente escolar.


A sociedade como um todo tem que se envolver nessa discussão. Os órgãos públicos, os educadores, os profissionais da saúde, os pais e os alunos não podem ficar de fora de um debate sobre as consequências de atos agressivos para a sociedade, tomando atitudes que melhorem a vida das crianças para que não sofram, como muitos que até perderam a vida se suicidando, por terem sofrido Bullying em sua infância.

Nenhum comentário:

Postar um comentário