sábado, 17 de dezembro de 2011

Mais um ano que se vai

2011 foi marcado por situações que contribuíram com o fortalecimento do Brasil em nível mundial, fixando uma solidez nas relações internacionais, colocando o país como protagonista de muitas ações entre países, seja na política, no social na economia.



Isso é conseqüência, sem dúvida, do grau de desenvolvimento alçado pelo país desde 1993, quando teve início o processo de estabilização financeira.


O papel do Brasil no cenário mundial é fortalecido ainda pelos fatores geográficos, que envolvem boa situação climática, disponibilidade de recursos naturais, inexistência de catástrofes de ordem natural, presença de terras extremamente ricas em nutrientes para a agricultura e ainda, da grande multiculturalidade, que faz do povo brasileiro um dos mais cordiais e afeito à contribuição do desenvolvimento da humanidade.


Esses bons resultados refletem, principalmente, no aspecto econômico. Os países europeus passam por momento muito complicado em suas economias, sendo que o até tão falado euro, moeda comum dos países que fazem parte da chamada Zona do Euro, está em vias de acabar, fazendo com que os países retornem ao estágio de terem suas próprias moedas, e ações econômicas individualizadas.


Para os norte-americanos, as notícias econômicas também não são nada animadoras. O país passa por crise de crédito, falta de emprego e até o risco de investimento no país sofreu queda, há muito tempo inabalável pelas instituições financeiras. O presidente Obama não consegue diminuir a crise vivenciada pela população, o que acaba sendo prejudicial, também, para muitos outros países que dependem do desenvolvimento dos Estados Unidos.


Enquanto isso, no Brasil, o clima é de pleno emprego, consumo em alta e perspectivas, por parte do governo, de poucas alterações no cenário econômico nacional. A inflação, que há alguns meses preocupava os brasileiros, parece estar controlada. A taxa de investimento público e privada continua alta, o que garante arrecadações recordes e perspectivas de desenvolvimento seguro.


Por outro lado, no campo político, várias denúncias derrubaram ministros do governo da presidente Dilma Rousseff, o que acabou por impedir ações mais ousadas do governo como um todo, pois o foco ficou na defesa desses ministros e na tentativa da presidente e de seus auxiliares em diminuir os estragos políticos causados pelas denúncias. Ações concretas para melhorar o país, ficaram em segundo plano. E, o pior, é que isso não acabou. Outros ministros estão sendo denunciados por ações impróprias com o serviço público, e a mídia e muitos brasileiros, ficam se perguntando quem será o próximo ministro que irá ser demitido.


Espera-se que no campo político a presidente seja mais sensata em escolher seus auxiliares, pois logo no início de 2012 anuncia-se um reforma ministerial, para enfim, ter tranquilidade para conduzir o país de forma satisfatória e para que o Brasil continue se desenvolvendo cada vez mais, criando oportunidades para todos e sendo importante para as mediações mundiais.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A violência cada vez mais próxima

De tempos em tempos a sociedade fica estarrecida com notícias chocantes que abalam e emocionam devido a sua intensidade e grau de provocação social.



Pirassununga, recentemente, foi assolada com mortes que deixaram a cidade simpatia em polvorosa. A morte de uma criança de três anos por atropelamento, o assassinato de uma jovem por ciúmes do namorado e posteriormente, o suicídio do mesmo.


Em São Caetano, criança de dez anos entra em escola com arma, tenta matar a professora e depois se suicida. Claro, sem nos esquecer do massacre do Realengo no Rio de Janeiro em que mais de uma dezena de crianças foram mortas após invasão na escola por um homem armado.


Crimes, assaltos a vereador, ex-vereador, mulher sendo amordaçada e amarrada na hora em que tomava café da manhã, jovens presos com drogas, roubos de automóveis, enfim, uma série de acontecimentos que fazem as pessoas se indagarem sempre o por que de tais situações.


A sociedade atual é imediatista, pois as pessoas têm necessidades extremas de alcançar seus objetos e objetivos, muitos deles, insignificantes. Ainda, as pessoas estão cada vez mais individualistas, pensando em seu bem estar momentâneo, sem se preocupar com a ação coletiva que leva a uma menor desigualdade e, consequentemente, a um equilíbrio social, diminuindo as desigualdades econômicas, que refletem em maior justiça social. Soma-se a esses fatores, a corrupção em vários níveis que levam muitos a desacreditarem nas instituições constituídas.


A ineficácia e, muitas vezes, a inexistência de políticas públicas em todos os níveis fazem com que os jovens se aproximem da criminalidade para alcançar seus objetivos imediatistas. Muitos são levados às drogas, ao tráfico, e passam a roubar e matar para sustentar seu vício e suas necessidades materiais.


Hoje, o cidadão sente-se refém social, pois não há tranquilidade ao sair de casa para trabalhar, se divertir, e alguns casos, nem mesmo quando está em casa a pessoa tem tranquilidade, sendo alvo de banidos, como já citado acima.


São urgentes medidas drásticas de combate ao crime, para que aqueles que agem com terror possam sofrer as conseqüências de suas ações. Mais policiais, equipamentos e principalmente, mudança na legislação criminal são necessárias para inibir crimes, roubos, etc. E, a longo prazo, é mister que seja investido cada vez mais em educação para que as crianças e jovens de amanhã cresçam com outros valores, mais socializados e com mais solidariedade social, dando mais tranquilidade a todos.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A corrupção que assola o país, a imprensa e a democracia

A política no Brasil passa por um momento delicado. As denúncias de corrupção são generalizadas, em especial no Governo Federal, chefiado pela presidente Dilma Rousseff (PT).



A bola da vez foi o ministro do Turismo, Pedro Novais, mais um da cota do PMDB que está arrolado em sérias denúncias de desvio de dinheiro, pagamento de funcionários particulares com dinheiro público, como o caso de sua governanta. Aliás, é indicado da família Sarney, ou mais especificamente, do coronel José Sarney, presidente do Senado da República.


O pior é que o governo de Dilma tem apenas sete meses e precisou trocar mais ministros do que esperava e gostaria. O que os analistas discutem, é quem será o próximo ministro a cair e se denúncias não vão respingar na presidente.


O novo indicado, o deputado Gastão Vieira, também do PMDB, é mais um que Sarney impõe. O que se percebe é que Dilma não consegue ter liberdade para escolher seus indicados, ficando refém de alguns grupos que há muito, mandam e desmandam na política nacional.


Outro fato nítido, é que os esquemas de corrupção não são recentes. Boa parte dos acontecimentos são resquícios do governo do ex-presidente Lula. É só lembrar os casos do mensalão, Erenice, e outros. Muitos dos ministros e indicados do atual governo são remanescentes da gestão anterior.


O preocupante é que o PT, recentemente, em seu Congresso, quis aprovar uma resolução para inibir a ação da imprensa no país, ou seja, controlar o que a mídia publica, lembrando muito uma ditadura. Mas, a situação ficou tão ruim, que voltaram atrás. Nota-se, que figuras como José Dirceu tem poderes exagerados ainda, e muito do que é pregado e feito pelo governo Dilma vem de suas ideias, tão combatidas e que levaram o presidente Lula na época demiti-lo do cargo de ministro da Casa Civil, por ser um dos principais responsáveis pelo mensalão.


Outro fato lamentável é que a impressão que o governo federal quer passar é que as crises são culpa da mídia, se esquecendo que a imprensa simplesmente divulga os fatos, não criando-os. Portanto, tentar limitar a ação da imprensa é algo que tem que ser combatido, pois assim, a sociedade pode ter mais conhecimento de muitas falcatruas que ocorrem na política do país.


Lutar pela democracia foi importante para todos, mas mantê-la é essencial para ter uma sociedade mais justa e políticos menos corruptos. Com a imprensa livre também o controle da sociedade sobre os políticos é maior, muitas vezes, inibindo suas ações. Junta-se a esses fatos, a necessidade da aplicação de leis, como o ficha limpa para melhorar a realidade política e social no país.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Entendendo a educação como um processo contínuo

Boa discussão gerada na cidade de Pirassununga sobre a abertura das creches municipais nos períodos de recesso e férias escolares. O Observatório Cidadania de Pirassununga protocolou recentemente Ação Civil Pública exigindo que a administração municipal mantenha abertas as creches nos períodos de recesso e férias escolares.



O juiz que analisou o caso deu liminar favorável ao pedido, isto é, obrigando a Prefeitura Municipal a manter o funcionamento de creches nos períodos mencionados.


Posteriormente, o Conselho Nacional de Educação (CNE) deu parecer contrário à Ação. No entanto, a administração municipal resolveu aderir ao funcionamento das unidades educacionais do município para atendimento de creches nos períodos de recesso e férias.


Importante salientar que o processo educacional envolve a formação do indivíduo para uma vida cidadã e completa. A educação tem que desenvolver capacidades individuais e coletivas que dêem a pessoa condições de se inserir nas mais completas e divergentes situações sociais, e que com isso, possam ter um futuro equilibrado e capaz de realizar o bem comum.


Portanto, quando o CNE diz que as creches não têm obrigação de abrir nas férias e, sim, seguir um calendário comum que envolve toda a educação básica, o mencionado órgão faz uma análise da formação da pessoa, das exigências educacionais para que o indivíduo tenha suas habilidades desenvolvidas de forma satisfatória. Até por esse motivo, as creches possuem professores com exigência de formação similares as do Ensino Fundamental.


As creches não são encaradas mais como assistencialismo, mas sim como uma etapa essencial da formação das crianças para o mundo, pois é na idade de atendimento de creches e pré-escolas que as crianças têm uma capacidade enorme de aprendizado. E, por isso, tem-se que aproveitar esse momento da vida de cada um.


Importante a situação ocorrida no município, pois é uma maneira de muitos pais saberem que seus filhos estão sendo bem cuidados pelos profissionais das unidades educacionais e, com isso, possam ter mais tranquilidade para desenvolver suas atividades cotidianas. E, destacar também, a postura da administração municipal que se organiza a contento para o atendimento nesse período.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O Brasil de Lula, opa..., de Dilma

As mais recentes mudanças ocorridas no primeiro escalão do Governo Dilma Rousseff (PT) mostram uma tendência de distanciamento do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) no atual governo. As mudanças ministeriais, claro, algumas forçadas, como a saída de Palocci da Casa Civil, demonstram uma tentativa de descolamento da imagem do ex-presidente por parte de Dilma.



Aliás, dos chamados “três porquinhos” do início do governo, Palocci, José Eduardo Dutra e José Eduardo Cardoso, apenas o último permanece no governo, no cargo de Ministro da Justiça.


A linha de frente, antes liderada por Palocci, agora conta com duas mulheres, as ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleyce Hoffman (Casa Civil) que auxiliam mais de perto a presidente Dilma, e que fazem a articulação com o Congresso e com a mídia e também cuidam dos principais projetos do governo, do chamado PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Assuntos delicados estão à frente de Dilma, como as reformas tributária e política, apesar de que esta última mais uma vez ficará para o futuro, a votação do Código do Florestal, o combate a inflação, as relações externas, entre outros...

Além disso, Dilma tem que conviver com pressões do seu próprio partido, o PT e do maior aliado, o PMDB. Partidos, com grande “fome” de cargos e verbas. Mas, a presidente, até o momento, tem mostrado firmeza e impera seus pensamentos, utilizando o grande capital político que ela tem como resquício das eleições passadas.


Com isso, Dilma vai tentando sair da sombra de Lula, o que não é fácil. Mas, os esforços são positivos e mostram que a presidente terá grandes desafios pela frente. Até o momento, tem se saído razoavelmente. Espera-se que para o bem do Brasil, ela tome as atitudes certas.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O Código Florestal e o nosso futuro

Está sendo discutido no Congresso Nacional uma nova proposta para o Código Florestal brasileiro.

A disputa se dá entre ruralistas, os grandes fazendeiros que querem perdão de dívidas aplicadas a ocupações irregulares e aumento de área possível para desmatamento com o objetivo de plantar mais e colocar gado, e ambientalistas, que lutam para aumentar as áreas de preservação, diminuindo os danos causados à natureza.

Os Deputados Federais e Senadores se dividiram, causando problemas para o Governo Federal, o qual tem seus interesses com as novas medidas. E, até o momento, o Código é discutido com bastante atenção no Senado Federal, esperando a votação.

O que se tem que analisar, é um meio termo para a produção agrícola, pois o Brasil depende muito do agronegócio para seu crescimento econômico e desenvolvimento social, mas não podemos perder de foco a proteção do meio ambiente, questão mais importante ainda, pois com a destruição das matas e poluição dos rios, a vida se tornará mais difícil.

Espera-se, que os nobres senadores e deputados, tenham em mente um futuro mais equilibrado para o nosso Brasil, e que suas decisões se pautem pelo bem maior que é a manutenção do nosso Planeta.

Ainda, que a presidente Dilma Rousseff (PT) possa vencer os interesses que existem e ajudar na aprovação da melhor proposta para o nosso país. É isso, que os brasileiros esperam dela.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Combate ao Bullying

O crescente aumento da violência escolar está causando transtornos sociais, muitas vezes, que não atingem apenas aqueles que sofrem o ato violento, mas para muitos que estão ao seu redor, ou mesmo, desconhecidos que sofrem com situações de violência por revolta daqueles que sofreram anteriormente.



O Bullying é um termo que está sendo utilizado cada vez mais nos meios de comunicação, acadêmico, saúde e social. O Bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotada por um ou mais estudantes contra outro, causando dor, angústia, e executadas dentro de uma ação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.


É importante destacar, que um ato isolado de violência dentro da escola, como uma briga entre alunos, não pode ser caracterizado como Bullying. Mas, se a briga se tornar constante, e um mesmo aluno sofrer repetidas vezes as consequências desse enfrentamento, aí tem caracterizado o Bullying.


As crianças e os jovens estão tendo uma carga de informações muito grande. Isso aumenta a competição e a necessidade de auto-afirmação, o que leva a prática do Bullying. Segundo pesquisa divulgada recentemente, 87% dos casos de assassinos que entraram em escolas nas últimas décadas e atiraram contra alunos e professores, sofreram Bullying na infância e/ou juventude, dentro do ambiente escolar.


A sociedade como um todo tem que se envolver nessa discussão. Os órgãos públicos, os educadores, os profissionais da saúde, os pais e os alunos não podem ficar de fora de um debate sobre as consequências de atos agressivos para a sociedade, tomando atitudes que melhorem a vida das crianças para que não sofram, como muitos que até perderam a vida se suicidando, por terem sofrido Bullying em sua infância.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Não está fácil ser professor

Não faz muito tempo, uma das carreiras profissionais mais respeitadas era a de Professor. O Mestre, como é carinhosa e merecidamente chamado, representava os anseios de uma sociedade que buscava a evolução e sabia que a figura essencial desse processo era o Professor.



Mas, de duas décadas para cá, a realidade se modificou. Os Professores recebem péssimos salários, tendo que chegar ao ponto de se criar um piso salarial para a categoria. Ainda assim, mesmo na atualidade, tem docentes que não recebem, nem o mínimo estipulado, em alguns estados do país.


Acrescenta-se a esse cenário desolador, as péssimas condições de trabalho que os Mestres enfrentam. Classes super lotadas, desrespeito por parte dos alunos e familiares dos mesmos. Ameaças constantes, junto com agressões de fato, enfim, em alguns lugares do país, tem que ser corajoso para enfrentar as dificuldades e entrar em uma sala de aula.


Mesmo assim, uma professora que havia sido agredida por um jovem de 13 anos, disse que “voltava para a sala de aula, pois amava o ofício de ensinar e têm esperança de contribuir para um mundo melhor”.


No Senado Federal, o Senador Cristovão Buarque (PDT-DF) disse que os professores deveriam receber aumento equivalente aos que os Congressistas e a Presidente da República receberam no começo deste ano, algo em torno de 60%. Já seria uma boa iniciativa, se isso não fosse utopia do nobre Senador.


Discursos são bonitos, mas a prática é que mostra as diferenças de se optar por um futuro melhor. Valorizar os Professores, e fazer com que mais pessoas sejam estimuladas a entrar na profissão são grandes desafios que o país tem que enfrentar se quiser estar preparado para ser, realmente, uma grande potência mundial.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

STF garante piso salarial aos professores

No último dia 06, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) garantiram a validade da Lei que estabelece um piso salarial para os professores da rede pública de ensino básico em todo o Brasil.



A Lei que foi sancionada em 2008, determinou que todos os docentes tivessem um mínimo salarial para jornada de trabalho equivalente a 40 horas semanais. Atualmente, o valor do piso é de R$ 1.187,14.


Os questionamentos para um piso salarial para a classe dos professores partiram de alguns governadores estaduais, que argumentavam não terem condições orçamentárias para pagar o piso salarial. Após mais de dois anos de discussão, o STF decidiu, ao menos isso, a favor dos professores de todo o Brasil.


É claro que não é um valor empolgante o piso salarial da categoria, até mesmo porque em muitos estados o salário base dos professores é superior ao estipulado pela Lei. Mas, em muitos lugares do Brasil, professores receberão o piso salarial, e terão um pouco mais de condições financeiras para resolverem seus anseios.


É muito importante melhorar o salário da carreira de professor, justamente, para que bons profissionais sejam motivados a seguirem o trabalho docente. Assim, sem dúvida, o Brasil será um país melhor para se viver, e mais justo entre seus cidadãos.

domingo, 10 de abril de 2011

O salário mínimo e as contas públicas

Entender o funcionamento das esferas governamentais é complexo para qualquer cidadão, no Brasil. Explicar aos mais humildes, que o Governo não tem condições de aumentar o salário mínimo mais do que os R$ 545 para manter o equilíbrio das contas públicas é uma façanha intransponível.



As pessoas que ganham o mínimo devem se questionar a respeito da defesa intransigente de políticos que passaram a vida inteira “defendendo-os” e que agora jogam com a idéia de uma “dita estabilidade”, que vai ser “melhor para o povo”. Como explicar a disparada dos preços dos alimentos, em especial, da carne e da energia elétrica (que subirá quase 20%) para aqueles que ganham o solário mínimo?


Os conceitos se invertem em muitos casos. E a escalada da desigualdade parece não ter fim. Analisando os dados, como o aumento do mínimo será apenas a partir de março, o valor não cobre nem a “inflação oficial”, isto significa, menos poder de compra para as pessoas.


Mas a vida tem que continuar e a história se encarrega desses registros. Ou mais próximo da nossa realidade, o bolso daqueles que mais necessitam terão fazer malabarismo para conseguir manter o seu padrão de vida, mantendo o equilíbrio das contas em ordem, como o governo.


Detalhe, o Tiririca, Deputado Federal que mais recebeu votos na última eleição para as Câmaras dos Deputados, começou “bem”. Ele defendeu o valor de R$ 545 para o salário mínimo, mas votou um valor sugerido de R$ 600. Será que ele se confundiu mesmo? Ou será que o palhaço não é tão palhaço assim... Ele argumenta que errou na hora de votas sobre os R$ 600. Era para apertar não e apertou o botão do sim...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A educação e os novos governantes

2011 começou, e os novos governantes assumiram seus mandatos. São 94 Deputados Estaduais por São Paulo e 513 Deputados Federais, além é claro, dos senadores e membros do poder Executivo, como é o caso da presidente Dilma Rousseff e do governador Geraldo Alckmin.



Muitas coisas acabam por serem discutidas, mas a educação ainda continua em segundo plano. Ouve-se muito a questão da saúde, do salário mínimo, do controle da inflação, etc., mas de educação nada. Claro que todas as áreas são muito importantes, mas a educação é à base de uma sociedade mais justa, solidária e democrática.


Espera-se, que o assunto passe a ser prioridade, não apenas na fala, mas principalmente, na ação. Pois, é através da melhora da qualidade educacional que será possível tirar o país desse abismo social vivido entre os mais ricos e a maioria, ainda pobre da população. Como conseqüência, diminuirá a violência, a dependência das pessoas em relação ao Estado, e sem dúvida, a sociedade melhorará em todos os aspectos.


Em nível Federal, o ministro Fernando Haddad foi mantido. Aposta do ex-presidente Lula, Haddad ganhou a confiança de Dilma e continuará a frente do ministério da Educação. Em nível estadual, assumiu o reitor da UNESP, prof. Herman Voorwald. No Estado de São Paulo, especificamente, são necessárias mudanças urgentes. É lamentável a situação de abandono dos professores, das escolas e como os alunos estão sem rumo, na maioria das escolas estaduais. A Direção, coordenação e professores se esforçam para fazer o melhor e garantir qualidade da educação, mas quem enfrenta a sala de aula sabe a dificuldade de desenvolver um bom trabalho.


Espera-se que a situação se altere. Melhorar qualitativamente a educação é o sonho dos educadores e uma necessidade para milhões de jovens que buscam uma boa formação para poder se estabelecer no futuro e ter uma vida digna.