quarta-feira, 20 de abril de 2011

Não está fácil ser professor

Não faz muito tempo, uma das carreiras profissionais mais respeitadas era a de Professor. O Mestre, como é carinhosa e merecidamente chamado, representava os anseios de uma sociedade que buscava a evolução e sabia que a figura essencial desse processo era o Professor.



Mas, de duas décadas para cá, a realidade se modificou. Os Professores recebem péssimos salários, tendo que chegar ao ponto de se criar um piso salarial para a categoria. Ainda assim, mesmo na atualidade, tem docentes que não recebem, nem o mínimo estipulado, em alguns estados do país.


Acrescenta-se a esse cenário desolador, as péssimas condições de trabalho que os Mestres enfrentam. Classes super lotadas, desrespeito por parte dos alunos e familiares dos mesmos. Ameaças constantes, junto com agressões de fato, enfim, em alguns lugares do país, tem que ser corajoso para enfrentar as dificuldades e entrar em uma sala de aula.


Mesmo assim, uma professora que havia sido agredida por um jovem de 13 anos, disse que “voltava para a sala de aula, pois amava o ofício de ensinar e têm esperança de contribuir para um mundo melhor”.


No Senado Federal, o Senador Cristovão Buarque (PDT-DF) disse que os professores deveriam receber aumento equivalente aos que os Congressistas e a Presidente da República receberam no começo deste ano, algo em torno de 60%. Já seria uma boa iniciativa, se isso não fosse utopia do nobre Senador.


Discursos são bonitos, mas a prática é que mostra as diferenças de se optar por um futuro melhor. Valorizar os Professores, e fazer com que mais pessoas sejam estimuladas a entrar na profissão são grandes desafios que o país tem que enfrentar se quiser estar preparado para ser, realmente, uma grande potência mundial.

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